potter's
legacy
role-playing game de Harry Potter
2.0
Potter's Legacy, 2029Com a morte de Fenrir Greyback e o passar dos anos, o número de lobisomens no Mundo Bruxo caiu suficientemente para considerá-los extintos. No ano de 2029, porém, rumores mais estranhos que de costume passam a circular pelo Beco Diagonal, tomando proporções preocupantes nas edições do Profeta Diário. Seriam indícios de um possível retorno das feras humanoides da lua cheia? Como isso poderia acontecer? Qual seria o sentido disso tudo? As respostas estão nas profundas sombras do Mundo Bruxo...
Com licença, você é novidade aqui? Primeiramente, boas-vindas ao nosso RPG! Em segundo lugar, dê uma conferida nos nossos TUTORIAIS para conhecer nossos sistemas e começar a se ambientar a eles. É extremamente aconselhável fazê-lo!

Muito obrigado, divirta-se e tenha um excelente jogo!

Última atualização em 31/12/2019.



[RP FECHADA] - that's the price you pay

[RP FECHADA] - that's the price you pay - Publicado Qua 15 Jan 2020, 16:09

the price you pay


Esta é uma RP FECHADA e se passa na Sala de Tratamento no 5º andar do Hospital St. Mungus.


Quando: Manhã, 30/01/2029


Clima: Londres em janeiro é fria, nublada, insossa. A neve já deixou de cair, com a proximidade de fevereiro, mas os casacos ainda são necessários, principalmente por conta do vento cortante que abala todo esse dia.


Status: EM ANDAMENTO

Leave behind your heartache, cast away





Última edição por Sebastian Sorsee em Qui 16 Jan 2020, 19:47, editado 1 vez(es)
Sebastian Sorsee
Funcionários do St. Mungus
Sebastian Sorsee

Bruxarias fichadas
Habilidade:
Patrono:
Varinha:

Ir para o topo Ir para baixo

Re: [RP FECHADA] - that's the price you pay - Publicado Qua 15 Jan 2020, 16:10

Just another product of today


O mau humor que me preenchia desde que eu havia acordado era plenamente justificável. Não digo isso com base nas companhias ignóbeis que sou obrigado a manter todo dia, ou nos curtos momentos de socialização que viver em sociedade me obrigam a partilhar. Essas são as razões do meu mau humor de todos os dias. Hoje, ele era especial. Hoje, eu havia acordado de um sonho com a pessoa que eu me forçava todos os dias a não lembrar.


Passar a manhã tentando bloquear o próprio turbilhão de emoções que o 31 de janeiro vindouro sempre me provocava não contribuiu em nada para melhorar meu humor. As horas sentado, insone, na cama, respirando fundo, fazendo exercícios mentais para utilizar as barreiras da oclumência para meus próprios fins drenaram minha energia antes mesmo que o dia começasse. E se eu já tinha pouca predisposição para interação humana, nas circunstâncias atuais, em que minha mente estava sendo programada para evitar lidar com qualquer sentimento, a situação era pior.


O uso contínuo das minhas barreiras mentais sempre me dava calafrios, mas eu aprendera a ignorá-los, porque esse era um mal menor em comparação com as lembranças que me atormentariam caso eu deixasse meus pensamentos correrem soltos.


Tomei banho, escovei os dentes, tomei café, coloquei minhas vestes bruxas, pretas, e o jaleco de medibruxo branco que eu tanto desprezava - não necessariamente nessa ordem, mas fiz tudo de maneira tão automática, tão desprendida, que eu seria incapaz de lembrar em que ordem. Saí de casa e aparatei até um beco próximo, meu ponto de chegada todos os dias. Eu me recusava a utilizar a entrada principal do prédio e desprezava por completo os receios de quebra do sigilo internacional em magia. Eu sabia o que estava fazendo.


Ainda que não quisesse, de jeito algum, fazê-lo.


Trabalhar era a pior das atividades para ocupar minha cabeça naquele dia. Embora poções me acalmassem, a maneira fria e completamente alheia ao mundo que eu me forçava a adotar por conta da oclumência era díspar com a forma como eu trabalhava a arte, então minha manhã silenciosa e isolada dentro do meu laboratório foi interrompida por vidros caindo ao chão, grunhidos em resposta a cortes acidentais e um novo dicionário de palavrões. Meu emprego agradecia ao fato de que eu trabalhava sozinho ou certamente minha criatividade ao xingar seria mencionada na minha rescisão.


Quando eu explodi uma simples poção para curar furúnculos - que eu poderia fazer dormindo, lançando um avada ou humilhando alguém que se intitulasse ser pensante na minha frente -, eu sabia que aquele estava fadado a não ser um bom dia. Talvez eu devesse me limitar à pesquisa teórica e tentar avançar na leitura de uns artigos interessantes do periódico de Poções que auxiliariam na minha pesquisa sobre como melhorar os efeitos da Poção Mata-Cão.


Ao arrumar a bagunça que eu havia feito ali dentro até então, notei que meu estoque de saída ainda não havia sido retirado. Ou seja, medibruxos que fizeram solicitações de poções específicas, muitas delas urgentes, não vieram buscá-las.


Pensei em deixar os pacientes todos morrerem. Incompetência me enervava em um nível que sou incapaz de descrever. Respirei fundo, massageando a ponte do nariz e fazendo reinar meus escudos mentais outra vez.


Eu poderia lidar com aquilo, e era melhor lidar com a idiotice dos outros do que enfrentar meus próprios fantasmas. Peguei os frascos e os coloquei em um cesto. Com a varinha, flutuava o recipiente ao meu lado, quase como um berço, porque não poderia encolher as substâncias, sob pena de fazê-las perderem suas propriedades mágicas.


A primeira porta à minha direita era a sala de tratamento. Eu pretendia ignorar os pacientes que ali estavam - ainda que estivessem acordados -, deixar os frascos nas prateleiras acessadas pelos medibruxos responsáveis, virar as costas e seguir em frente. No entanto, ao entrar me deparei com um garoto, em cima de um banco, tentando alcançar um vidro de poção na última prateleira. Inteligente da parte dele não usar magia para retirar uma substância desconhecida. Suicida da parte dele fazer aquilo tudo na minha frente.


- A menos que você queira sair voando por essa janela e ganhar uma maca só sua nessa mesma sala, melhor descer desse banco e se afastar. - informei, sem elevar minha voz, dando alguns passos para dentro da sala. As cortinas dos pacientes estavam em sua maioria fechadas, mas eu não estava preocupado com eles. A atitude suspeita do garoto merecia toda a minha atenção, porque ele havia se disposto com tanta boa vontade a ser o receptáculo de toda a minha raiva.


Eu não tinha a menor ideia sobre quem ele era e, sinceramente, não tinha o menor interesse em descobrir.


rather be the hunter than the prey





Última edição por Sebastian Sorsee em Qui 16 Jan 2020, 19:52, editado 3 vez(es)
Sebastian Sorsee
Funcionários do St. Mungus
Sebastian Sorsee

Bruxarias fichadas
Habilidade:
Patrono:
Varinha:

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


Não podes responder a tópicos